Ao nos alimentarmos, a alta concentração de insulina e leptina indica ao nosso cérebro que já ingerimos uma quantidade de comida suficiente, e então, encerramos a alimentação.
O alto nível de cortisol presente quando estamos estressados causa uma resistência a insulina e a leptina, dessa forma, não há a sensação de saciedade e, mesmo sem fome, continua-se a comer. Ele inibi a produção de insulina pelo pâncreas e a entrada de glicose na célula, podendo causar diabetes. A resistência a ação da leptina resulta no aumento do neuropeptídeo Y no hipotálamo, este NPY tem a função de aumentar o apetite.
Assim como pode estimular o sistema de recompensa em pessoas usuárias de drogas, o cortisol também pode promover a dependência a alimentos altamente palatáveis. Evidências mostram que alimentos bastante saborosos têm propriedades que promovem a dependência. Do mesmo modo como acontece com as drogas abusivas, esses alimentos podem ativar o sistema de recompensa cerebral, que compreende áreas dopaminérgia, opióides e endocanabinóides no sistema límbico, produzindo um poderoso reforço comportamental.
Se o estresse se torna crônico o ato de comer pode passar a ser uma forma de coping,e alimentos altamente palatáveis podem vir a ser viciantes. É importante se policiar durante esses períodos e tentar encontrar uma forma mais saudável de aliviar o estresse, como por exemplo, a prática de exercícios.
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